Formigas Gigantes

Ínfimas de percepção, elas escondem
O grau de um gigantismo colossal
Aos olhos comuns do pobre homem
Escurecem a luz de uma força descomunal

Recebidas sem dor nem pena
São esmagadas sob pena de morte
Acusadas de simplesmente viver
Perto da humanidade

Às comidas todas fazem cena
Levam felizardas sobras da sorte
Armadas para simplesmente viver
Perto da tempestade

Diferente de outros animais
Que comem sem pensar
E morrem sem comer
Após o inverno começar

Com o passar dos anos evoluem
Tomam forma e tamanho
Equivalente ao raciocinar

Gigantes, destroem o mundo
Pisam o pé forte e fundo
Nos pequenos humanos indefesos
Criando uma verdadeira lambança
Desta vez, os homens, não sairão ilesos
Desta vingança.