Arde a brasa em rouca chama
Quente é o fogo em quem te ama
Frio desejo invade a trama
Quando à cama põe-se em coma
Noite a noite e nenhum dia
É o dia-a-dia desta senhora
Que vive em lua a toda hora
E só se cansa quando está fria
Perde a linha, esquece o rumo
Nem o fumo trouxe à tona
A tal saudade da sua memória
Vem sem dono, vai com tantos
Fica em prantos se algum chora
Porque relembra a sua história
Assinar:
Postagens (Atom)