Vem a mim, pura pressão
Que se desfaz à ventania
Faz de si nobre ilusão
Cria em mim a poesia
Cai em mim
Cai em mim doce paixão
Chora quando não queria
Conhecer a sensação
De sofrer por estar sozinha
Quando em águas
Quando em águas eu me livro
Me desaguo em teu sorriso
Me apego ao teu seio
Sou melhor a ti por isso
Faz da minha
Faz da minha livre história
Sua melhor malandragem
Que só vejo de passagem
Ao cegar-me por tua glória
Caio besta
Caio besta em seu colo
Só você que eu namoro
Já estando desatento
Me despeço ao teu alento
Quem diria
Quem diria o movimento
Ser tão longe de onde moro
Quem dirá se eu lhe aguento
Pois num olhar eu logo choro