sexta-feira, 25 de abril de 2025

Levantas-te


Na vida, se há mágoa
Por ser ressentida
Por que cargas d’agua 
Tu sofres, querida?

Se fostes mais árdua
Estarias perdida
Terias já largo-a
Em tese, morrida

Pois preze-te, amiga
Cá calo-me e, contida
Tu me falas sofrida
Ter se arrependida

Por ti deves ser erguida
No abalo da caída
Sem uma mala que te pese 
Em cada dor a que se lida