quarta-feira, 16 de julho de 2025

Só Você que eu Namoro

Vem a mim, pura pressão

Que se desfaz à ventania

Faz de si nobre ilusão

Cria em mim a poesia


Cai em mim

Cai em mim doce paixão

Chora quando não queria

Conhecer a sensação

De sofrer por estar sozinha


Quando em águas

Quando em águas eu me livro

Me desaguo em teu sorriso

Me apego ao teu seio

Sou melhor a ti por isso


Faz da minha

Faz da minha livre história

Sua melhor malandragem

Que só vejo de passagem

Ao cegar-me por tua glória


Caio besta

Caio besta em seu colo

Só você que eu namoro

Já estando desatento

Me despeço ao teu alento


Quem diria

Quem diria o movimento

Ser tão longe de onde moro

Quem dirá se eu lhe aguento

Pois num olhar eu logo choro