terça-feira, 25 de junho de 2024

Ser Ou Não Sei

Dentre o quórum já citado, faço em coro a minha astúcia 
Firo a pira da pelúcia conhecida da infância 
Medicada dedilhada, por tão valha dor sedada 
Calha malha cá sarada, cura em si lá transformada

Vem demais tão transparente, torta sã capaz dormente 
Lista a luz de um quadro ausente
Soma em paz, devassa sente, gera em transe fácil lente

Sem girado o galho ofício, deixa à palha agulha em frente
À procura não descrente, mente e falha o artifício

Faz da usura a própria mente, goza impura a tal serpente 
Corta e fura como sempre, vaidade outrora a nós sofrida
Jaz à altura desmedida tão apropriadamente

Calor de agora a sós amiga, joia rara a quem penhora 
Nobre mágoa a lama afora, noz amarga apodrecida
Voz calada ensurdecida, busca a morte aonde mora
A nós deságua e sobra em vida