quarta-feira, 16 de outubro de 2024

Há Desdéns Plutão (2)


Num estourar de um martelo
Negligente como gelo
Errara cara do cavalo
Ao azar deste modelo
Entre galo e vassalo
Da justiça facciosa
Cordialmente sectária

Nua, crua, mas secreta
Faz o feio virar belo
Uma magia horrorosa
Ela bate o seu martelo
Justo ele, tão singelo
Tão injusto, tão sem elo
Não repara em quem zelo