domingo, 15 de setembro de 2024

Há Desdéns Plutão

 
No estourar de um martelo
Justo ele, tão singelo
Errara a cara do cavalo

Ao azar deste modelo
Entre galo e vassalo
Da justiça facciosa

Cordialmente sectária
Nua e crua, mas secreta
Faz o feio virar belo

Não repara quem fez zelo
Negligente como gelo
Ela bate o seu martelo
Tão injusto, mas singelo