Esfinge do dilema
Aqui faço-lhe poema
A que estou por ter pecado
Ao fracasso da resposta
Aqui faço-lhe poema
A que estou por ter pecado
Ao fracasso da resposta
Finge ti que a mim tenha
Salva-me de ser abestado
Recupera o meu estado
Que em guerra se empenha
Meio humana e meio leoa
Sua forma já me doa
No prazer de ser chamado
Por aqui ter caminhado
Queime a mim de suas graças
Às desgraças em minhas costas
Pela dúvida ter errado
Na minha estúpida resposta
"Ele sempre, sempre corre,
Mas nunca sai do seu lugar"
Ela "o vento" espera
E eu, poxa, quem me dera
Não dizer à essa fera
Que o certo é o "pensar"