Quão ao extremo nos opomos
Quando em cárcere privamos
Ao livrar-nos do que somos
Pra dos livros fazer planos
São verdades de um ensejo
Conceder-nos no que vejo
Não vir de vez como num beijo
Mas no ceder de um baculejo?
Conceder-nos no que vejo
Não vir de vez como num beijo
Mas no ceder de um baculejo?
Ou são imagens de outrora
Vez do velho já de fora
Nos dizendo que, embora
Fosse o intuito um desejo
Só o plano faz a hora
Precisar por tão conserto
Precisar por tão conserto
Mas se todos nos doamos
Terminamos já represos
Ao milagre não voamos
Em mil lacres do pé ileso