terça-feira, 30 de julho de 2024

Forra


Soa a Nau e entoa então
Aqui não venhas se impor medido
Sai da sua e vá-se em vão
Pagar-te arte ao ferir-me arbítrio

Tal delicada deliciosa
Maliciosa mal-educada
Cal ociosa me aliciava
Sua breja vil já me alvejava

Impugnante punho ferido
Punhal infante num bradar sofrido
Mal levara à cara sua párea praga
Cá sua infame tara enfim lhe apaga

Dê à nossa terra piedade
Não se enterre ao cair
Queima-te em pé
Deixe-te ao vento espalhar
Esse corpo unguento

Pra nunca alguém mais machucar
Pra verdade em fé prosseguir