Dá-se o doce a quem te amas
Faz navios em céus, a lama
Se desfaz a quem se engana
Quanto há de um braço amigo
Não poupado à erosão
Lê-se um verso já em vão
Abrir-lhe mão de ser querido
Vai-se então agora outrora
Mede embora pra partir
Sucumbir a sua aurora
Cai-se ao chão nessa demora
Faz de tudo a repetir
Fez-se mudo em alívio
Deu-se a quem ali viu hora